Monday, December 18, 2006

You Tube - TV on demand

Que hoje em dia o You Tube já se tornou o "canal" preferido de muita gente não há dúvida. Eu mesmo tenho preferido zapear os milhões de assuntos que tenho interesse pelo YouTube do que zapear uma programação por canais de TV aberta. Na verdade, estou a caminho de instalar um computador só pra servir entretenimento na Tv de casa.
Com tudo isso, muitas coisas diferentes parecem estar acontecendo.
Veja essa matéria interessante na wired sobre o YouTube

http://www.wired.com/wired/archive/14.12/youtube.html

Saturday, December 16, 2006

Second Life - um fenômeno inexplicável



Motivado pela discussão no blog do Michel aproveito para comentar um pouco sobre o fenômeno "Second Life". Porém, de um ponto de vista mais bastidor. São praticamente 2 fenômenos em um.

É fato que o ambiente virtual SL tem sido um fenômeno em crescimento de participação. O Brasil mesmo em pouco tempo passou do décimo quarto para o quarto país que mais popula o Second Life. A taxa de crescimento global é exponencial, da mesma forma a sofisticação do próprio mundo virtual e suas possibilidades. Isso tudo sem contar com a quantidade de horas que as pessoas deixam de viver em suas “First Life” para viver lá.

Por outro lado é engraçado que o fenômeno não tenha aderência a um público específico, os criativos das agências interativas, por algum motivo espontâneo, seja no Brasil ou fora, a maioria das pessoas que trabalham com criação interativa não sentem a menor atração pessoal pela utilização natural do SL. Pude comprovar isso inclusive no Creative Social, reunião em Londres com 30 interactive creative directors de diversos países do mundo. Os sentimentos de quase todos eram os mesmos, seguido da frase “eu não tenho saco pra passar muito tempo Second Life”.

Porém, uma coisa é fato, ninguém é bobo nem ingênuo em ignorar o movimento de aderência ao meio e principalmente não tentar entender os motivos que tornaram Second Life um hábito cada vez mas frequente. Não é pouco óbvio também que o assunto tenha se tornado pauta em agências no mundo inteiro, seguida inclusive de ações “marcação de território”.

Aí é que está o primeiro desafio: abstrair do gosto pessoal sobre a ferramenta. O segundo buscar não só as respostas para esse crescimento imensurável, mas também se motivar a criar os motivos pelos quais o ambiente pode ser bem mais interessante. O espaço está aberto e aproveita quem quiser.

Aproveito para deixar algunss pontos concluídos sobre SL no encontro de Londres.


Five big points:

1. MMOGs are not a fad. Consumers, particularly in Asia, spend a scary amount of time playing them. (A Malaysian city is introducing a curfew for online gamers in a bid to stem a rise in the number of addicts.) These environments will evolve and eventually have mass appeal throughout the world.

2. Brands and their agencies need to keep up with contemporary culture and lifestyles. It’s natural for brands to have an appetite to ‘be’ where their consumers are hanging out. Our role as digital agencies is to make sure that brand’s communications are relevant to the environment, have real value and are implemented sensitively. (See BBH story for how not to do it)

3. The territory for in game advertising is up for grabs. Our industry or the game developers are well positioned to own that territory first. We felt, however, that digital creative industry would probably get there first. Our preoccupation as an industry is getting our clients brands into interesting places whereas the gaming industry is focussed on making the games themselves. Which leads us naturally onto:

4. This whole area will really take off when game developers start think of themselves as media owners and productise ‘spaces’ for brands to utilise in their games. I suppose our industry can accelerate that process by pestering them!

5. Whatever form in game advertising takes it needs to be implemented carefully and sensitively to provide real value to the end user. Finding an intelligent way to integrate a brand’s values into an environment so they enhance the experience rather than compete or detract from it is the challenge we face.

Tuesday, December 12, 2006

Um retrato do atual cenário da criação interativa no mundo



Recentemente tive a oportunidade de participar de um encontro em Londres bastante interessante chamado Creative Social.
Creative Social é um evento no mínimo diferente de todos os outros da indústria da comunicação. Não é um evento para mídia, nem para premiações, não é acessível via pagamento de inscrição e nem tem objetivo de mostrar coisa alguma para o mercado.

É um encontro semestral entre os responsáveis pela criação das agências interativas de renome no mundo para trocar experiências, informações, dicas e discussões em torno do aprimoramento do trabalho criativo. As pessoas são convidadas individualmente de acordo com as suas experiências de trabalho com o único objetivo de oxigenar e compartilhar as experiências. Para isso além das atividades de grupo ocorrem também alguns bate-papos com pessoas criativas de outras áreas completamente diferentes da propaganda ou do circuito tradicional. Para entrosamento o evento começou com cada uma das quase 30 pessoas apresentando um trabalho pelo qual tenha tido orgulho de ter desenvolvido nos últimos seis meses. Claro que levei o Cinema Interativo da Fiat, que por ventura fez muito sucesso ;)

Uma coisa interessante foi observar que de certa forma o mundo interativo anda em sincronia entre Europa, América do Norte e América do Sul, mais precisamente o Brasil. Cada um com suas particularidades de escala e estilo porém muito alinhados por alguns fatos interessantes, independente do julgo certo ou errado.

A maioria das agências presentes no encontro mesmo sendo conhecidas pelo mercado como “digitais” tem passado pela prática de serem brifadas por seus clientes para criarem conceitos criativos e soluções de comunicação independente de natureza online ou offline. Isso tem acontecido principalmente quando esses clientes buscam uma proposta de comunicação mais ousada ou mais moderna. Neste ponto não existe diferença de especialidade criativa, até porque isso seria um contra-senso com a própria profississão. O que existe de fato é uma nova geração de profissionais que foram treinandos num mundo durante anos para desenvolverem um trabalho que tivesse consistência conceitual, qualidade criativa notável, estrapolasse o meio do qual terá exposição e ainda desse condições do consumidor reagir a essa comunicação mesmo com budgets muito baixos. É bem verdade que não dá pra generalizar, no mercado existem agências de todos os níveis, umas mais maduras e extremamente profissionais e as nem tanto, como acontece em todos os nichos da indústria da comunicação.

O fato é que alguns clientes começaram a perceber que hoje muitos desses profissionais não estão fazendo só banners de 12k com qualidade, estão utilizando esse treinamento-ninja, prática e cultura para desenvolverem circunstâncias criativas envolventes, independente de limitações ou formatos, como por exemplo, filmes de todas as metragens, games, anúncios, outdoors interativos, quiosques, ações de marketing direto, de guerrilha, sites, email marketing, etc.

Outra novidade comum é que mesmo na Europa e nos Estados Unidos, assim como no Brasil a prática de agências ou departamentos offline convidarem “interactive creative teams” para oxigenarem seus staffs com abordagens ou ações inusitadas tem sido uma prática comum, principalmente em concorrências, pelo simples fato de que essa oxigenação geralmente tem criado o diferencial. Enfim, certo ou errado, gostando ou não gostando essa realidade tem sido um fato em diversos países. Os questionamentos que essas coisas levantam formam um conjunto de pontos para reflexão e cada um conclui como quiser ;)

Sunday, December 03, 2006

Fato inédito na comunicação brasileira - Agência do Ano 2006 é interativa

Pela primeira vez na história uma agência interativa é eleita Agência do Ano independente do fator online ou offline num festival de comunicação. A AgênciaClick é a Agência do Ano do 39º Prêmio Colunistas Brasil após julgamento realizado neste sábado. Após ter faturado 1 GP, 5 ouros, vários pratas e bronzes a AgênciaClick conquista o título de Agência do Ano.


Parabéns a todos envolvidos direta ou indiretamente.
Posso dizer que pra mim essa é uma vitória de todos aqueles que aprenderam a trabalhar num ambiente desafiante, buscando sempre quebrar paradígmas, criar conceitos consistentes, se superar criativamente e ainda proporcionar algum tipo de reação ao consumidor. É uma conquista do mercado interativo, cada vez menos sectarizado, cada vez mais maduro, valorizado e integrado às estratégias de negócio e comunicação dos clientes.

Observações sobre as peças:
- A peça "Camiseta" que levou ouro para SKY faz parte da campanha de varejo que trouxe o maior índice de conversão de clientes através da internet.
- "Chorinho" para Brastemp, traz um jingle e vídeo desenvolvidos exclusivamente para internet.
- "Dorminhoco" para Coca-Cola é um game irônico que materializa o benefício "menos de 1 caloria" de forma envolvente e inovadora.
- "Mude o mundo a sua volta" é uma peça para Fiat, que marcou no ano passado uma das maiores campanhas da história da internet brasileira.
- Por fim uma peça maravilhosa criada em Brasília pela equipe do Raphael Vasconcellos para a WWF também foi premiada com ouro.


Imagem histórica - Cinema interativo



Eu sei que já havia feito um post desse projeto, mas essa imagem precisava ser publicada.
É a imagem de uma revolução. A foto foi tirada na primeira exibição do filme interativo da Fiat no cinema. É o momento em que as pessoas interagem com o roteiro pelo celular materializando o filme em tempo real.
Foi maravilhoso presenciar a reação das pessoas e tudo funcionando, controle-remoto (celular), projeção (imagem/som) e história (risadas). Confesso que foi uma das maiores realizações profissionais, sem preço.

Valeu cada uma das 32 vezes que reescrevemos as instruções no trailer e todos os testes de usabilidade na marra que nos deram segurança pra chegar ao modelo final. Valeu cada segundo dos dias de discussão, paus, sorrisos e quase lágrimas por causa de preciosismo em cima dos roteiros, né Gaby e Ju ;) Sem falar do Rodrigo Meirelles e seus malabarismos, que além de um grande parceiro, traz um talento congênito (hehe) e ainda faz parte do time que tá afim de fazer a diferença, e faz muita diferença. Valeu também Fernando Meirelles por ter acreditado na iniciativa e ser um cara que tá preocupado em botar a bola pra frente. Por fim, claro, Ciaco e toda a equipe da Fiat. Enfim, conseguimos. O filme tá na praça em SP e no Rio, fazendo o mais importante, todo mundo se divertir com uma boa história, de uma forma diferente e participativa.

Justiça seja feita: Matheus e Gui. Vcs acreditaram e fizeram acontecer.

Saturday, December 02, 2006

No vermelho - Feliz Natal

Uma iniciativa pra lá de ousada.
E quem disse que marcas tradicionais não podem criar novidades e principalmente se valer de linguagens mais interessantes para envolver o consumidor num repertório de informações e entretenimento que comunicam valores e conceitos de uma forma muito mais envolvente e inusitada.
Rapha, Mateus, Cynara e cia. Parabéns.

http://www.novermelho.com.br/

Sunday, November 26, 2006

Propaganda Interativa em 1998




Acabei de ver no blog do Rapha uma matéria sobre um texto entitulado "O problema com a propaganda tradicional é porque ela é tradicional" escrito por Nizan Guanaes na Pasta do Clube de Criação e me inspirei a escrever este post.

Vasculhando os baús aqui em casa, achei algo que valia a pena publicar. Uma campanha que fizemos em 1998 ainda em Brasília na nossa agência chamada Atelier. Agência que posteriormente foi absorvida pela AgênciaClick em 2000.

Em 1998 ainda trabalhavamos com conceito de propaganda off e online, apesar das mesmas pessoas criarem ambas. Ou seja independente dos rótulos ou qualquer coisa assim dá pra perceber que aquela pequena agência candanga já pensava de forma interativa na sua mais pura essência.

Na época, tínhamos um cliente chamado Risco Zero. Era exatamente isso, uma loja de reparos, funilaria e lanternagem de altíssima qualidade para automóveis nacionais e importados. Naturalmente a verba e o contexto de um cliente como este não permitem grandes produções e nem tão pouco grandes investimentos em espaços publicitários tradicionais.

Foi então que criamos um adesivo transparente sem cola, ou seja aplicável só com estática gerada pelo material. Nesse adesivo transparente havia a reprodução gráfica de um risco enorme e no fim do risco o nome e telefone da Risco Zero. A peça era aplicada em carros parados em estacionamentos públicos, shoppings e lugares de circulação comercial. Quando os proprietários desses carros se deparavam com a pegadinha no primeiro instante elevavam as mãos na cabeça num ato de desespero, mas ao perceber que a brincadeira, olhavam em volta com um sorriso maroto no rosto e sempre, sempre tiravam o adesivo do carro guardando-o para aplicar o susto em outras pessoas.

Lembro-me que a ação "viral" rendeu à Risco Zero meses e meses de pátio cheio de carros, além das pessoas que chegavam na loja pedindo o adesivo para brincar com os amigos. Acho que essa foi uma das primeiras ações de Propaganda Interativa que fizemos mesmo sem imaginar no que quase 10 anos depois todos esses conceitos iam se solidificar.

Recado.: Rapha, Eliel, Clay e até o Eider, confesso que essa foi do fundo do baú, mas deu uma nostalgia e saudades das nossas peripércias. Lembro da gente olhando da janela da agência as reações das pessoas quando experimentamos pela primeira vez a ação nos estacionamento do prédio :) Surreal hahaha...

Novo Blog na praça - Ciaco da Fiat

Que a internet tá cheio de blogs de pessoas que trabalham em agências e produtoras a gente já sabe.

A novidade é o blog de alguém muito especial que senta do outro lado da mesa, de alguém que tem contribuído muito pra cultura, exercício e inovação da propaganda brasileira. O blog é do Ciaco, o Diretor de Marketing da Fiat.

Aproveitem


http://ciaco.typepad.com/blog_do_ciaco/

Cinema Interativo - Em cartaz !!!



Não resisti e resolvi postar. Deu certo, está funcionando perfeitamente e até achei esse vídeo no YouTube. Alguém gostou tanto que fez um video da ação, mostrando exatamente como funciona o filme. Seja quem for muito obrigado!!!

Enfim, já está em cartaz o curta-metragem interativo "A vida na cidade é um aventura" no Rio de Janeiro e São Paulo. Além de poder participar do filme votando através de SMS, as pessoas também receberão por bluetooth de presente um Clip do filme em seus celulares.

Aproveite e curta.

Ao Ciaco e toda equipe da Fiat
Parabéns e obrigado por acreditar nas nossas propostas. A atitude de vocês na verdade nos inspiram.

Gde abraço.

Wednesday, November 22, 2006

Social Creative - Social Suicide (bate-papo I)

Uma das apresentações marcantes no Social Creative (encontro de criação em Londres - post abaixo) foi de um cara chamado Simon Waterfall. Simon prova que criatividade é simplesmente pensar de forma diferente e com competência. Imagine que o fundador da lendária empresa interativa Deepend da Inglaterra agora dirige uma nova agência chamada Poke e será o primeiro presidente digital do festival D&AD.
Porém não para por aí, como uma pessoa de muitos talentos, compartilha também seu trabalho como estilista na Social Suicide, onde cria modelos de roupas sociais completamente inusitadas.
Enfim, o mais legal é que neste evento a sua apresentação foi sobre esse seu lado completamente diferente. Confira com o vídeo abaixo um pouquinho do que vimos.
Nada como mudar de visão de vez em quando, mesmo mantendo o assunto "criatividade"

Monday, November 20, 2006

Creative Social in London (resumão)




Confesso que essa semana de trabalho em Londres não foi nada mal e tive ainda a sorte de pegar exatamente na semana do Creative Social. Bom, sobre a segunda parte não só dá pra falar como vale a pena. Eu tinha recebido o convite e achei que não ia conseguir sair, mas enfim o universo conspirou e juntou o trabalho e evento na mesma semana. Resultado, deu certo.

20 diretores de criação do mundo foram convidados a se encontrarem e trocar idéias, informação, experiência, bater-papo, discutir o mercado, criatividade e até amenidades, sem microfone, sem power-point, sem bullshitagem e sem frescura, dos Estados Unidos à Holanda.

Por mais que eu possa dizer o quanto foram ricos os trabalhos discutidos, as visões, as palestras e o lugar em si nada se compara à riqueza da postura de todos os envolvidos. Ninguém contaminado por aquele advertising old fashion style querendo falar alto ou mostrar mais do que os outros, ao contrário, todos queriam mais ouvir e contribuir para o encontro.

O evento ocorreu em Londres durante 2 dias e contou com palestras, mesas-redondas, apresentações de trabalhos, discussões sobre os mercados, clientes, rumos, crenças, parcerias, enfim, tudo que se puder imaginar.

Os geniais responsáveis e idealizadores dessa iniciativa maravilhosa são Mark da Straberryfrog e Daniele da Profero. O patrocínio das atividades sociais ficou por conta do MSN.

A partir dessa semana vou fazer vários posts sobre os diversos assuntos discutidos no evento e disponibilizar material.

Mazza e Simon, senti falta de vcs.
Fefa, bom te ver!

Tuesday, November 07, 2006

Web Cão - uma revolução que ainda não rolou



Imagine que você vai viajar e infelizmente dessa vez não poderá levar seu amigo mais cúmplice e compreensivo, seu cachorro. Imagine também que mesmo à distância você pudesse acompanhar o seu dia-a-dia, como estão tratando-o e até ver as atividade que lhe são sugeridas. Tenho certeza que haveriam muito menos dores de cabeça, mais proprietários e animaizinhos felizes.

No último fim-de-semana, viajei e infelizmente mais uma vez tive que deixar o Monet em um hotel. As imagens acima foram registradas por uma câmera de vídeo de celular, porém se fossem transmitidas via web por uma simples câmera ao vivo eu não teria dúvidas de que na verdade o Monet estaria muito mais feliz do que qualquer outra alternativa que eu pudesse ter imaginado para a minha ausência. "Trocando em miúdos, webcam é o cão."

Monet é um labrador chocolate, grande amigo e claro artista de primeira nas horas vagas. Meus controles remotos de casa que o digam!

Mídia + Criação = Diferença / Confira no Map Link


E quem disse que criar para mídia online é limitado???
Talvez os mais preconceituosos, acomodados ou até mesmo aqueles que simplesmente acham que o fato de serem contratados como criativos lhes dão o direito de não levantarem sequer a bunda da cadeira e conversar com alguém de mídia para criar e buscar a execução de uma idéia no mínimo diferente.
Um novo exemplo do uso de mídia online pode ser visto hoje no MapLink, afinal, com um Idea Adventure você está equipado para ir a qualquer lugar, basta fazer uma pesquisa de ponto a ponto e conferir.

Aproveite pra olhar essa solução por um um ponto de vista também diferente: De alguma forma muitos paulistas continuarão sendo impactados por uma mensagem publicitária indo de qualquer ponto a outro da cidade, mesmo com a nova lei sobre publicidade externa. Quer dizer, com uma diferença, afinal, um outdoor é negociado em um ponto fixo da cidade e nesse caso trata-se de se impactar de qualquer lugar para qualquer lugar ;)

Claro que as coberturas e sobretudo as experiências sobre essas mídias são diferentes, entretanto não podemos ignorar os fatos e principalmente as boas alternativas.

Monday, November 06, 2006

Novo Blog na praça com conteúdo próprio

Mais um blog coletânea de outros blogs? NÃO.
Mais um blog falando do que os outros estão fazendo? NÃO
Mais um blog pregando alguma coisa? NÃO

Acaba de entrar no ar um NOVO Blog de verdade. E o que é esse novo blog de verdade? É um blog simples de alguém que cria conteúdo, discute conceitos e ainda se permite auto-critica. A autora é a Juliana Constantino que estréia compartilhando com seus visitantes uma palestra sobre interações.

Qual o assunto tratado nesse blog? O seu endereço já fala por si www.arquiteturadeinformacao.com

Bom proveito!

Saturday, October 28, 2006

Salão do Automóvel com Interatividade

Aconteceu esta semana como em todos os anos o Salão do Automóvel em São Paulo, onde todas as montadoras do Brasil e principais marcas mundias expuseram suas "pérolas" aos olhos do consumidor, ou seja, carros-conceito, lançamentos, modelos especiais e até tradicionais estavam disponíveis para o consumidor conhecer de perto.

O evento é pra lá de interessante e um dos destaques principais desta edição foram as ações interativas criadas para o stand da Fiat. Além da maratona do desenvolvimento dessas diversas ações especiais para degustação dos atributos da marca e seus produtos o evento contou com uma super-produção física da The Marketing Store.





Cenas de exibição dos filmes com cenas do futuro criados pela Click com produção da O2 para incentivo dos consumidores a participarem da ação dos 30 anos da Fiat.


Jogos de Corrida com simulador baseado no carro-conceito Fiat exposto no salão. O jogo traz as características reais de pilotagem do carro para enfrentar as dificuldades de uma prova off-road.




Mini-sites especiais para os carros novos expostos no evento como por exemplo o Chroma e o Alfa-Romeo





Estúdio de exibição e gravação dos depoimentos para a Ação interativa Fiat 30 anos. Reparem na fila de pessoas que aguardam a sua vez para gravar o seu depoimento no site www.fiat30anos.com.br




Mais estações de jogos e muita emoção com os modelos da Fiat.

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Aqui nestas estações os visitantes podem escolher um modelo qualquer dos carros que estão expostos no evento, tiram uma foto através da webcam disponível em cada computador e envia como um cartão postal eletrônico registrando o momento para o email de quem ele quiser.






Além de poder criar junto com uma marca como a Fiat, com as pessoas especiais que zelam por esta marca e contar com uma equipe super-ponta-firme, a maior satisfação de todas, é poder assistir e testemunhar a emoção e a reação das pessoas que disputam as experiências ali na sua frente.

Enfim, posso dizer que fui testemunha mais uma vez de que a comunicação com a participação do consumidor atinge um grau de imersão com a marca muito profundo, transformando a sua relação com o patrocinador da iniciativa em estima duradoura e uma experiência memorável.

Friday, October 27, 2006

Webby Awards 2006 - Festival Interativo de comunicação








Fotos da premiação no ano passado que contou com um show acústico do Prince.


Pra quem ainda não conhece o Webby Awards, é um prêmio apoiado pela International Academy of Digital Arts and Scince de NY que tem por objetivo apontar os grandes trabalhos da internet em todas as naturezas da comunicação, não só publicidade, ou seja envolve entretenimento, jornalismo, ferramentas, iniciativas pessoais, enfim tudo que realmente engloba o universo da internet e claro também propaganda. Isso é um grande diferencial em relação a outros prêmios tradicionais de advertising.

Para se ter uma idéia o juri é composto pelos membros da academia que incluem Matt Groening, criador dos Simpsons; David Bowie, músico, Vinton Cerf, criador do Google, Richard Branson, fundador da Virgin Atlantic Airways, Jeff Benjamin da Crispin and Porter, BobGreenberg da R/GA e artistas criativos reconhecidos assim como representantes da indústria publicitária mundial.

A pouco tempo tive o prazer de ser convidado para participar como membro desta academia e do corpo de jurados desse prêmio que tem grande abrangência e chega a receber cerca de 5500 inscrições do mundo inteiro, tornando-o assim a maior premiação interativa do mundo.

As inscrições estão abertas. Mais informações: www.webbyawards.com

Wednesday, October 25, 2006

Música interativa. Participe! - Interactive Music. Enjoy!

Você gosta de música ou gosta de criar em grupo? Tanto faz, é só inventar o que quiser.

Então aproveite, não importa se você é músico ou não. Aí vai uma música que fiz pra você fazer o que quiser, desde que o propósito não seja comercial. Afinal, tudo tem limite né. Sei lá, derepente você resolve vender essa música para uma fábrica de inseticidas e os caras descobrem que é mais eficiente do que um solo do KennyG para matar baratas

Basta inventar uma letra, uma melodia ou se simplesmente quiser colocar um sapo australiano coachando versos indecifráveis tá valendo. Inserir urros de dor de barriga no meio desses acordes será muito natural, fique a vontade, mas me mande o resultado que eu faço questão de publicar aqui.



powered by ODEO

*Obs.: Se você quiser o arquivo em mp3 é só mandar um email solicitando que eu envio.



-----Interactive Music --------> To friends a broad

Do you like music or to create in group?
So be comfortable to create anything with this file. Doesn't matter if you are musician or not, you can create, lyrics, melody or just a sound experience inspired on your preferred way.
This is not a commercial initiative! So don't try to sell it to an industry of insecticides creates a cockroach poison with this song. Even been more effective than a KennyG's solo.

I made this song for you bring any kind of experiencing with it. So free your mind, your thought or your stomach. Let's try to do it together.

If do you need the mp3 file, ask me by email and I'll send you. Remember. Just insert our credits and send me back with your participation.

Wednesday, October 18, 2006

Cabral quer descobrir !!!


"Cabral quer descobrir"
1# programa - tema: Porque um comercial tem 30 segundos?
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Questionar e não se conformar, tanto com os fatos quanto com as respostas a tudo aquilo que de uma forma ou de outra se torna paradígma. Essa é uma atitude de quem faz as coisas se renovarem, sejam crenças, filosofias, práticas ou paixões.

Fiquei muito feliz ao ver que esse espírito que nos move no trabalho tenha ganhado espaço no capítulo de estréia do novo bloco do programa Comercial e Companhia "Cabral quer descobrir". Um programa de televisão com uma audiência importante e diretamente responsável pelas práticas do nosso mercado.

Gostei do formato do programa. Descobrir e levantar pontos de vistas a respeito do mundo interativo a partir de informações e da opinião do próprio mercado é bem legal.

Pedro, parabéns!!!



Sunday, October 15, 2006

Audiência Relativa














Mais do que nunca os institutos de pesquisa precisam rever seus conceitos de audiência. A maior prova disso se passou muito recentemente, quando a americana ABC lançou a terceira temporada da série Lost. Apesar dos dados divulgados relativos à audiência na televisão serem abaixo do lançamento da última temporada, nunca se viu tanto televisão pela web e nunca se baixou tanto um programa de televisão pela internet no mundo inteiro quanto Lost 3# season, sem contar as diversas cenas e partes dos epsódios no Youtube. O detalhe é que nada disso influencia os dados da audiência, nem mesmo as vezes em que uma programação de TV é agendada e gravada pelos sistemas de programação interativa mais comuns nos EUA como por exemplo o TIVO. A verdade é que a diversidade sobre o consumo de conteúdo agora também no formato vídeo é tão grande que o resultado da pesquisa tradicional de "audiência" tornou-se relativo. É como se houvessem tantas exceções de formatos não mensuráveis tecnicamente para a pesquisa, que não dá pra considerá-los mais exceções diante da expressividade.

Isso é apenas um dos pontos que tornam o conceito de audiência atualmente muito mais amplo. Mas isso é outra história, é conversa para outro "post".

Por enquanto ainda falando de Lost, confesso que faço parte dessa audiência não contabilizada, além de ter comprado as temporadas oficiais em caixinhas bonitinhas, copio cada novo epsódio que é lançado. São experiências completamente diferentes.

Gosto de assistir as histórias dos personagens e observar a construção deles, que na minha opinião é o grande lance da série. Os mistérios são legais, interessantes, direção artística inteligente, mas sem querer jogar água fria, sinto que podem criar um monstro maior que o argumento final. Isso aconteceu com Matrix e foi meio decepcionante.

Para quem mora nos Estados Unidos. Enjoy. it's free!
http://dynamic.abc.go.com/streaming/landing

Tuesday, October 10, 2006

Coke side of life 2.0










Compartilhar o melhor da vida, a vivência de cada um, a experiência personalizada. Imagine as ferramentas que fazem a sua vida online ser mais abrangente e a internet ainda mais sua, FlickR, Orkut, Playlists, Bookmarks, Blogs, enfim, tudo junto formando a expressão do seu lado Coca-Cola na internet.

O novo site da Coca-Cola é exatamente isso, um unificador de todos esses mundos colaborativos que você pode vivenciar na internet. É a união de tudo aquilo que expressa a sua identidade. Aproveite, pois, além de concentrar todas as suas experiências interativas em torno do seu nome, você terá garantido o seu lugar na audiência explosiva do lado Coca-Cola da vida das pessoas.

www.cocacola.com.br não é uma reprodução do conceito "Viva o lado Coca-Cola da vida", é a materialização dessa sua essência de forma interativa e genuína. Por enquanto é uma ponta do iceberg de iniciativas que trarão acima de tudo a participação e a colaboração dos jovens brasileiros com o seu meio de comunicação mais natural, a internet.

by AgenciaClick

Friday, October 06, 2006

The first interactive movie-theater experience of the World




To friends abroad ...

The Product:
Fiat Idea Adventure, a light off-road car based on Fiat’s adventure line. Designed for adventurous people who live in urban cities.

The concept:
The life in the city is a big adventure, bringing surprises and day-by-day consequences. No matter your choices adventures will always cross your way. So, take advantage of it.

The Interactive Movie-Theater Experience
John is a guy who has a hurried life as all of us live circumstances and events as consequences of his choices transforming his day in a real adventure. The interactive film gives users a chance to play as god and experiencing a different life’s options, from the most unexpected to the most ordinary. Anyway life always reserves surprises and give him an opportunity to live unexpectedly adventurous experiences.

The Idea-Adventure interactive movie has approximately 6 minutes and can generate until 16 different versions. It will be exhibited between traditional previews at the most “cult” movie-theaters in Sao Paulo, Rio and Belo-Horizonte. The interactivity in the movie-theaters will happen through a personal test where people answer questions using their cell phone following instructions on the big screen and sending answers by SMS. After two next previews it will exhibit the film built by choices of the majority viewers. Finally, the film ends inviting users to create other days in John’s life at www.ideaadventure.com.br.

The interactive movie-thater was created by AgenciaClick, with Rodrigo Meirelles as movie director and Fernando Meirelles (City of God director) as executive-producer.

Wednesday, October 04, 2006

Technocão

Um cãozinho uivante + microfone + noções de rítmo + um editor de trilha (garageband) = Experimentos sonoros que podem ser chamados também de maluquices sem propósito.
Como é bom divertir-se e inventar utilizando essas coisinhas interessantes. Claro que nada disso seria possível sem a simpatia e o talento do cãozinho. É a velha história, pra nada serve a tecnologia sem o lado humano, quer dizer o lado "ser-vivo" ;)
Isso nada mais é do que uma brincadeira digital. Afinal, o que não pode ser????
Aproveite e dance um pouquinho ao som de um technocão. Será que tô indo longe demais?


powered by ODEO

Tuesday, October 03, 2006

Brasil interativo até nas eleições

Quem se lembra do fiasco norte-americano no processo de apuração de votos nas últimas eleições nos Estados Unidos. Pior do que a demora na contagem dos votos foi a insegurança de mais de 200 milhões de pessoas causada pela vulnerabilidade do processo eleitoral.
O mico do nosso país amigo é inversamente proporcional à realidade brasileira, onde em menos de 24h já se sabia exatamente o quadro final das eleições para Presidente da República. Urnas eletrônicas, um processo de apuração totalmente automatizado e a competência da mídia em repassar para a sociedade milimetricamente os resultados na medida em que os votos vão sendo somados marcaram mais uma vez o diferencial brasileiro na combinação de duas grandes competências nacionais comunicação & tecnologia.

Trocando em miúdos, a "experiência eleitoral brasileira" é um exemplo de que essa combinação faz toda a diferença.

Propaganda Moderna também é manter a cidade limpa

Esses dias estava preparando uma apresentação sobre propaganda moderna. Eram diversos cases de criatividade mas também outros que mostravam formas inovadoras de impactar o consumidor, principalmente os que associavam contexto e relevância. Foi então que lembrei do tema tão polêmico "mídia exterior em SP" e pensei: Puxa, não é que as coisas estão realmente mudando... Imaginar São Paulo sem as centenas de milhares de empenas, outdoors e interferências urbanas até um tempo atrás era impossível". E não é que hoje a medida está aprovada ?!?!
Independente da causa que possa ter transformado esse discurso em fato, a realidade é que não poluir a cidade visualmente é uma atitude moderna, dígna e de grande mérito para as marcas que assim o fizerem.
Enfim, aproveitando, oportunidade pra criar novidade é o que não vai faltar!

Wednesday, September 13, 2006

Curta-metragem interativo no cinema e na internet









Quem mora na cidade e nunca foi surpreendido por um dia cheio de fatos inesperados, dos mais variados possíveis? Imagine se em cada decisão simples na sua vida você pudesse conhecer as consequências das escolhas que faz. Não há dúvida que no mínimo o melhor da vida ficaria para trás. E se ao menos nós pudessemos escolher novamente os nossos passos só pra ver no que pode dar e tirar o melhor proveito disso?

Essa é a história de João, protagonista do filme interativo da Fiat, que não só mostra exatamente isso, mas permite que você brinque de Deus, escolhendo as várias opções da vida dele e assista suas consequências.

A nova campanha interativa da Fiat para o lançamento do IdeaAdventure vai trazer um curta-metragem interativo criado na Click, produzido por Fernando Meirelles e dirigido por Rodrigo Meirelles da O2 Filmes.

Confesso que criar e fazer acontecer uma iniciativa dessas não é nada fácil, são quase 16 roteiros diferentes. É tudo literalmente uma graaaaaaaaaande aventura, desde a concepção, passando pela aprovação e por fim a produção-final. Afinal, quem tá na chuva é pra se molhar e no mínimo se divertir, ou será que a gente também não poderia tirar o melhor proveito disso? Esse é o espírito.

Assim que o filme entrar no ar daqui uns dias, eu aproveitarei pra contar aqui todas as aventuras e aprendizados.

Pra fechar o post por hoje vale a pena dizer que o filme será exibido em salas de cinema digitais de BH, RJ e SP. A experiência interativa no cinema será divida em dois momentos da sessão, a primeira parte é um trailer que convida o expectador a enviar por SMS as letras correspondentes às suas opções relativas às perguntas que lhe são apresentadas na tela. Logo em seguida no segundo momento, em tempo real, o sistema identifica os votos da maioria dos expectadores daquela sala e exibe no telão o curta-metragem montado pelos próprios participantes.

Na internet, o endereço www.fiatideaadventure permitirá que todos os visitantes possam criar vários filmes onde as histórias se completam e finalizam materializando a mensagem "A vida na cidade é uma aventura". Vale a pena depois conferir...

Monday, September 04, 2006

Chorinho é muito mais que gênero musical

Ao chegar para morar definitivamente em São Paulo cerca de dois anos atrás conheci a feira Benedito-Calixto, e um fato muito impressionante me marcou lá, a presença de vários senhores tocando com muito entusiasmo horas de chorinho. Apesar de gostar muito de música, principalmente desse estilo que consagrou uma das mais talentosas pessoas que já passou pela Terra (Cartola), eu nunca tinha presenciado tão intensamente tal experiência ao-vivo.

Aquilo me marcou profundamente a ponto de não conseguir ouvir nada de diferente durante meses e acabou me influenciando muito, a ponto de fazer parte do meu repertório de trabalho, onde tive a oportunidade de oferecer ao cliente algo que na minha opinião trazia uma mensagem relevante e genuína para o consumidor como também pela oportunidade de materializar e compartilhar da inspiração pela vida como parte do dia-a-dia no trabalho.

Mas afinal, qual é a diferença entre o repertório do trabalho criativo do dia-a-dia de uma agência e a nossa coleção de experiências da vida?

Nenhuma. A combinação desses fatores em um ambiente favorável cria a condição para se desenvolver um resultado realmente apaixonante e original, tornando a experiência criativa uma oportunidade natural do que pode ser considerado uma comunicação íntegra e profunda.

Auto-referência !!!



Infelizmente hoje uma boa parte da propaganda brasileira tradicional ainda tem como principal referência e inspiração as suas próprias experiências anteriores, ou no máximo as experiências elaboradas por outras pessoas que também trabalham com propaganda. O cenário se agrava ainda mais quando vemos os mesmos modelos, os mesmos traquejos e as mesmas fómulas se repetirem, repetirem e repetirem sem parar. Chega ao ponto em que até embalagens de marcas concorrentes dentro de um mesmo segmento são copiadas para serem consideradas uma opção de compra mesmo que por similaridade.

Esqueceram que o mundo moderno conta com uma indústria de cinema gigantesca, uma infinidade de artistas plásticos, bilhões de músicas, livros, fatos interessantes, assuntos, exposições, estórias e tantas coisas incríveis disponívels que fica difícil acreditar que a referência atual continue sendo apenas a própria propaganda. Sem falar do cotidiano do ser-humano que naturalmente sempre foi a mais rica referência da experiência humana. Será que as pessoas hoje não vão mais em locais públicos ou não percebem a peculiaridade das diferenças individuais e das relações humanas? Esses detalhes percebidos jamais serão apontados em pesquisas, em dados demográficos ou TGIs da vida. Para piorar ainda existem alguns que não percebem sequer as mudanças dentro das suas próprias casas e nem vêem a nova relação que seus filhos possuem com as chamadas “mídias”, seus meios de comunicação e entretenimento preferidos.

Enfim, talvez esteja todo mundo ocupado demais e não tenha mais tempo para alimentar a alma de novas percepções a ponto de não conseguir fazer outra coisa que não seja reproduzir “melhores práticas”. Se isso não mudar em breve alguém vai acordar e abrir um tipo de empresa onde trabalharão, artistas-plásticos, mágicos, comediantes, escritores, cientistas malucos, fotógrafos, etc, surgindo assim um novo tipo de marketing para a coleção de nomeclaturas de uma mesma coisa do nosso mercado, o “marketing-de-inovação-diária”.

Sunday, September 03, 2006

Cuidado com a epidemia dos conceitos distorcidos !!!


Comunicação viral ao contrario do que muito se fala por aí não é formato e muito menos sinônimo de filminho pra internet. Viral é consequência de algo que impressiona, algo que provoca reação, a ponto das pessoas espontaneamente terem vontade de compartilharem umas com as outras. Se antes a velha propaganda era baseada em emissão e recepção hoje ela deve procurar sempre transformar um receptor em um novo emissor.

Na minha opinião essa é uma das grandes diferenças da propaganda moderna para propaganda tradicional, onde a mensagem deve ter potencial de reação e a sua estratégia permitir a sua redistribuição.

Viral nada mais é do que algo criativo e forte suficientemente para causar reação e se multiplicar, seja proporcionando entretenimento, conveniência, relevância ou simplesmente identificação com causa ou efeito.

Por falar nisso, alguém tem algum novo artigo do Arnaldo Jabor rodando por aí?

Saturday, September 02, 2006

Envie para um amigo !!!


O consumidor é por natureza um formador de opinião. Alguém que de alguma forma passa por experiências que lhe proporcionam vantagens, benefícios ou não. É alguém que vive em grupos, seja no trabalho, entre amigos de faculdade ou simplesmente por afinidade de interesses.

Trocando em miúdos o consumidor é alguém em potencial capaz de falar espontaneamente bem ou mal de algo que vivencia ou é exposto. Na verdade isso nada mais é do que o conhecido bom e velho boca-a-boca, a diferença é que a internet é uma ferramenta de amplificação desse fenômeno em larga-escala, com uma dimensão e velocidade absurdas.

Tuesday, August 22, 2006

El Ojo 2006

Mais um festival para participar como jurado. Contudo, não é mais um. El Ojo é um festival interessante e único porque traz a oportunidade de troca de experiências entre os mercados da América Latina. O interessante é poder conhecer os trabalhos dos nossos "hermanos". E mais, poder conhecer outros pontos de vistas criativos diferentes dos americanos e europeus.
Vale a pena acompanhar. Enquanto isso estamos na primeira fase de avaliação do Festival de Londres, em breve trago novidades.
Esse ano foi realmente uma loucura, acho que acabei participando de todos os festivais internacionais que faltavam. Acho que vale a pena fazer um post só sobre isso. Assim que tiver um tempinho vou providenciar.

Saturday, August 12, 2006

Conclusão

O que é a conclusão se não um estado de espírito, um instante de estabilidade psíquica provocado pela conexão de idéias baseadas em um ponto de vista.

Então pergunto: Quanto tempo dura uma conclusão?
Apenas o instante em que as suas conexões refletem um significado específico.

Existem pessoas que buscam conclusões, existem pessoas que buscam o aperfeiçoamento do ponto-de-vista e existem pessoas que buscam modificar a genética do previsível pela experiência de desconcluir e surpreender-se.

Monday, July 10, 2006

Algoz S/A - Você conhece essa empresa?

www.algoz.com.br

Se você de alguma forma se identifica com o perfil desta empresa, aproveite, pois eles estão contratando enlouquecidamente. Se você por acaso não conseguir agendar sua entrevista, pelo menos aproveite para conhecer seus pacotes de benefícios, acompanhar o dia-a-dia através de webcams e até quem sabe conhecer as pessoas que lá trabalham.
By Leo Burnett e AgênciaClick

Vida nova

A partir desta segunda-feira, dia 10/07, este espaço será dedicado a registrar experiências com criação de forma geral, seja aplicada ao trabalho ou não. Até lá, se alguém tiver alguma dúvida, quiser trocar algum ponto de vista ainda sobre Cannes ou qualquer coisa assim, fique a vontade, será um prazer. Entretanto, a partir de agora a intenção deste blog é trocar a experiência do dia-a-dia mesmo.

Sunday, July 09, 2006

Última Entrevista sobre o Festival (acho eu)

1 - Qual sua opinião sobre a performance do Brasil especificamente na área que contou com sua presença no júri? E quais as razões deste desempenho?

A minha opinião é que na categoria Cyber, a performance do Brasil não foi ruim. De todas as categorias, a criatividade interativa continua mais do que trazendo bons resultados para o Brasil, continua marcando as edições do Festival de Cannes com forte representatividade, tornando o nosso país uma das grandes referências criativas de internet no mundo. Porém, poderia ser melhor. É claro que as diferenças de verbas, de culturas do consumidor e de maturidade, tanto das agências quanto dos anunciantes, são fatores que contribuem muito para que outros países tenham mais facilidades.

O Brasil tinha muitos trabalhos de alta qualidade, os que foram premiados e os que não foram, assim como diversos países como os Estados Unidos e a Inglaterra. E a verdade, que talvez só possa ser compreendida quando testemunhada com olhos próprios, é que existem muitos fatores relativos que influenciam diretamente no desempenho da premiação, alguns aspectos que ainda podem ser contornados e outros totalmente fora de uma análise racional, esses especialmente são refletidos pela sorte ou falta de sorte.
Vou citar alguns dos fatores que para mim influenciaram a premiação. Alguns deles podemos tomar atitudes que possam melhorar o desempenho nas próximas edições, outros nem tanto.


Fator Globalização – Se os jurados do festival foram impactados por uma campanha em tempo e praça de atuação real, e os mesmos por acaso possuam uma opinião favorável sobre esse trabalho, independentemente da exposição da campanha no festival, ela já tem pelo menos popularidade no júri. Com isso, as campanhas globais naturalmente já são mais expressivas. É preciso criar de alguma forma uma exposição dos trabalhos nacionais dentro do trade internacional e principalmente bem antes do festival.

Avaliações individuais – A primeira fase de julgamento ocorreu individualmente pelos jurados, sem discussão e de forma matemática. Uma média coletiva classificava as peças para o shortlist e a média alta classificava as peças que seriam votadas para Leão. Talvez essa seja a fase do festival onde a sorte seja o fator relativo mais eficiente. Conversei com diversas pessoas do júri sobre os trabalhos que chamaram atenção e percebi que as opiniões eram muito antagônicas, então nesse sentido o volume de peças inscritas faz muita diferença, mas ainda não garante o resultado positivo. Haviam muitos trabalhos brasileiros dentro do shortlist, mas muitos deles não tinham pontuação suficiente para disputar os Leões e, como nesta primeira etapa a decisão é matemática e não argumentativa, não há como questionar.

Questão do voto “patriota” ou “fantasma”– A organização do festival na categoria Cyber é altamente imparcial e profissional, não permitindo qualquer condução que caracterize discriminação ou preferência por país, entretanto, as manifestações pessoais dos jurados influenciam muito a disposição do júri em relação aos seus votos. Foram levantadas questões sobre a veracidade de algumas peças de diversos países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos. Apesar dos representantes dos países envolvidos nos questionamentos manifestarem ou defenderem as peças, só o questionamento e o clima chato que a situação gera já é suficiente para derrubar as chances de premiação destas peças. A frequência com que isso ocorre durante o julgamento pode generalizar a percepção sobre um país. Sobre esse ponto de vista, as circunstâncias que fizeram com que 2 Leões brasileiros, mesmo de outras mídias, fossem devolvidos por irregularidades quaisquer, podem aumentar e muito desconfianças em desfavor do Brasil no próximo ano.

As categorias ficaram menos abrangentes para o Brasil - no capítulo Cyber, a categoria Website apesar de ter uma peça brasileira no shortlist (FiatIdea.com.br), já se tornou quase impossível para o Brasil ser premiado, por uma questão de mercado mesmo. Enquanto lá fora, as produções dos websites são investimentos e produções cinematográficas que levam até mais de ano para serem produzidas, aqui a gente ainda briga pra ter uma semana a mais nos prazos mais generosos, que em sua maioria não chegam a um mês. O nosso mercado precisa amadurecer muito nesse sentido e entender que desenvolver um site que possa ser testado adequadamente, bem-produzido e bem-finalizado precisa um mínimo de tempo e que esse investimento, que nem sempre é dinheiro, pode trazer muito mais retorno em satisfação do usuário e até mais confiança do consumidor para uma marca. Hoje, os sites que se destacam no mercado nesse sentido são quase todos frutos da dedicação pessoal dos profissionais que abrem mão de tudo pelo desafio de criar algo que seja compatível com suas referências ou simplesmente pela oportunidade de criar auto-referência. Na subcategoria “Campanhas Interativas” a situação também apertou, no entanto, por outras razões. Este ano muitas campanhas interativas lá fora foram os principais instrumentos da modernização da propaganda, tendo desdobramentos integrados em outras mídias e principalmente criando um contexto de envolvimento de marca muito mais rico e inovador do que campanhas baseadas só em banners. Neste aspecto, o dever de casa é nosso (online + offline). É preciso romper os formatos, integrar os meios e tornar uma campanha interativa mais poderosa pela sua composição de experiências ricas e complementares. Por fim, ainda existe a categoria relacionada a peças de mídia online, onde a idéia, a simplicidade e a criatividade são os principais ingredientes. Essa categoria sempre nos assegurou a competitividade e mais, é a categoria em que os brasileiros dominam e são fortemente respeitados.


2 - Qual sua opinião a respeito da performance do País (em termos gerais) nesta última edição do Festival de Cannes?

Acredito que a performance geral do Brasil em propaganda tradicional foi muito ruim. Não pelos resultados em si, até porque haviam coisas premiadas que já não são nenhuma novidade - pelo contrário, o grand prix de press, por exemplo, além de bem-manjado é um típico pensamento criativo brasileiro dos anos 80/90. O Brasil, infelizmente na minha opinião, não tinha muito material competitivo mesmo, exceto por rádio. Por outro lado, vejo que nas categorias Marketing Direto e Promoção poderemos ser mais competitivos se melhorarmos os processos de inscrição.


3 - Na sua visão, quais fatores contribuíram para a restrição de prêmios concedidos ao Brasil (que recebeu o menor número de Leões dos últimos quatro anos)? Terá sido a redução de verbas; a exigência de resultados a curto prazo; a queda de investimentos em pesquisa ou, pelo contrário, o apoio exagerado em dados de pesquisa, visando minimizar erros?

Todos esses fatores não são nenhuma novidade relativa a esse ano, até porque em termos financeiros o brasileiro sempre viveu com a corda no pescoço. Se, por um lado, o problema das agências é falta de ousadia e inovação, por outro, o problema do anunciante é a falta de compromisso com uma comunicação de marca mais inteligente e menos literal. Com isso, estamos construindo um mercado cada vez mais apelativo, criando uma expectativa de consumidor mais oportunista e a longo prazo gerando uma cultura de consumo mais pobre, baseada só em oportunidades de compra em vez de lealdade às marcas.

4 - De que forma as agências e anunciantes brasileiros poderiam reverter este quadro?
Na minha opinião, a pergunta em si já sugere uma alternativa, não para o Brasil ganhar mais prêmio em Cannes, mas para melhorarmos o nível da comunicação como um todo. É preciso que as agências e os anunciantes se autodesafiem e sejam mais comprometidos com a qualidade da comunicação. É uma grande injustiça acreditar que anunciante e agência não sejam diretamente responsáveis pela qualidade da sua comunicação.

Saturday, July 08, 2006

Os “Brazis” do Festival de Cannes 2006.

(artigo publicado na edição do Propaganda & Marketing 10/07/2006)

Diversidade, divergência, diferenças e dicotomia. Resumindo, um turbilhão de pontos de vista e realidades confrontadas marcou o julgamento do Cyber Lion 2006. Não obstante, a própria modernização da propaganda como um todo contribuiu para uma esquizofrenia e dificuldade de comparação entre ações e conceitos que não estão necessariamente restritos a peças, mas a um contexto mais abrangente de comunicação. Trocando em miúdos, a fotografia da premiação Cyber em 2006 é, literalmente, um retrato do momento em que o mercado se encontra, não só no Brasil, mas no mundo inteiro.

Hoje, existem dois assuntos sendo discutidos que são duas grandes bobagens, que atrapalham o momento brasileiro pós-Cannes e não colaboram para o progresso. Em primeiro lugar, qualquer tipo de lamentação genérica sobre o resultado conquistado em Cyber, principalmente se comparado à realidade do dia-a-dia do nosso mercado. Depois, o fato de continuarmos discutindo a criatividade de forma “segmentada”. Tudo bem, a superioridade da premiação em Cyber sob as outras categorias é uma verdade, por uma razão específica que é o exercício criativo. Hoje, quem cria para internet naturalmente é treinado diariamente para extrapolar o uso do meio, enquanto a rotina da criação para os meios tradicionais é orientada para abastecê-los. Esse é um ponto que faz muita diferença e que deveria ser aproveitado para enriquecer a essência da propaganda brasileira. Assim como também é preciso dar peso às estratégias interativas, com a influência de outras mídias, criando uma comunicação ainda mais rica, poderosa, abrangente e mais participativa para o consumidor. A união disso tudo pode fazer realmente uma grande diferença para o mercado e, quem sabe, nos próximos anos poderá até salvar a nossa participação e garantir uma maior competitividade, mesmo na categoria Cyber.

Nós, brasileiros, precisamos ser mais abertos e menos literais, mais colaborativos do ponto de vista disciplinar e, principalmente, do ponto de vista criativo. Basta olharmos para o festival como um todo para percebermos quantas iniciativas interativas que teoricamente seriam restritas ao Cyber e ganharam prêmios em outras categorias. Filmes criados para celular ganhando prêmio na categoria Filme, ações de email-marketing e viralização ganhando em Marketing-Direto, táticas de guerrilha de Internet ganhando Leão em Mídia. Da mesma forma, seria uma grande bobagem não premiar com um Cyberlion um excelente filme viral que tivesse uma pertinência criativa totalmente aderente ao contexto internet, só porque não tem clique. Até porque, se fosse assim, gif-animado nunca poderia ser considerado uma peça interativa. É preciso desapegar-se e trocar experiências.

Enquanto as agências ainda estiverem preocupadas em fazer online & offline em vez de procurarem fazer diferente, as Crispin & Porters da vida continuarão dando as cartas, por uma questão simples de abdicarem dos templates da comunicação tradicional e criarem exemplares únicos de participação de marca na vida dos consumidores. E esse aspecto é uma lição, não restrita ao Brasil.

Muito mais importante do que contar o número de Leões conquistados pelo Brasil, o momento sugere enxergarmos o festival com outros olhos. Com olhos de quem quer tirar algum aprendizado que vai além da competição e da própria premiação, até porque esses fatores são relativos. O evento é importante para dar a oportunidade de conhecermos outras construções criativas, como “Exercise your music muscle” para a Virgin. E também para tirar a prova de que o “filminho de internet” do Ronaldinho criado pela FramFab, aparente despretensioso, se tornou uma das mais avassaladoras ações de propaganda no mundo. É importante até mesmo para podermos ver como os outros mercados estão reagindo a tantas mudanças.

Enfim, se pudesse resumir, o festival só comprovou uma lição que não é apenas para o Brasil, nem para o offline ou para o online. Na verdade é para todo o mercado que, no fundo, é um só: há muito mais a se fazer do que a falar.

Tuesday, June 27, 2006

Discussões sobre o GP a pedidos

Diversas pessoas me pediram para trazer a público como foi a discussão sobre o Grand Prix de internet. Achei que isso seria interessante, não por uma questão de discussão sobre o prêmio em si, até porque o resultado não é uma unânimidade e jamais vai ser,
mas principalmente pra mostrar que o momento atual da comunicação retrata um verdadeiro furacão de mudanças e que o mundo "cyber" está no centro disso tudo. Pra começar, a própria semântica e o vocabulário que utilizamos pra definir o nosso trabalho é absolutamente relativa e apesar de não ser o mais importante acaba influenciando diretamente quando é preciso classificar as coisas com o mínimo de critério para uma premiação. Como exemplo disso, basta citar a categoria "viral". Existe coisa mais relativa do que o entendimento sobre viral? Pra mim viral é uma coisa, pro veículo é outra, pro cliente também podem ser muitas outras coisas. Independente de formato ou mídia, eu particularmente acredito no poder de uma idéia criativa e no seu potencial através do meio em que ela trafega. Esse foi o meu critério pessoal na escolha do meu voto para o grand prix. Para cada pessoa do juri, foi um ponto específico, até porque o presidente do juri assim preferiu conduzir.

A escolha do Grand prix foi uma das discussões mais estressantes e que particularmente me consumiu bastante por vários motivos. Durou horas e horas, chegando ao ponto de quase haver 3 grandes prêmios por uma questão de interpretação relativa dos pontos de vista sobre comunicação interativa.

Houveram várias polarizações de vários grupos onde alguns defendiam a propriedade do meio interativo, outros defendiam o poder de uma idéia sobre o meio, outros ainda valorizavam outras coisas mais específicas do ponto de vista de peça e por fim haviam os que estavam mais preocupados com a resposta ao mercado.

Vale dizer que a própria definição de grand prix por mescla de categorização se torna naturalmente um trabalho ingrato. Junta-se todas as categorias A(websites) e D(campanhas) e tira-se daí o primeiro grand-prix, das categorias B(peças de mídia online) e C(viral) para o segundo grand-prix.

Depois de muita discussão, idas e vindas, polêmicas, indefinições e etc, o processo passou a ser mais objetivo e estatístico por deferimento do próprio presidente.
Por fim, na votação houve um empate, onde um dos jurados que também era o criador do viral do Roanaldinho, peça candidata ao grand-prix, abriu mão da sua abstinência de voto, dando o seu voto para o outro filme viral concorrente(Still Free).

Assim aconteceu o resultado do grand-prix de Cyber mais polêmico de Cannes 2006.

Monday, June 26, 2006

Meus votos para GP Cyber 2006

Campanha - Milk (GOODBY SILVERSTEIN & PARTNERS)
http://www.goodbysilverstein.com/awards/cannes_2006/milk/

Viral - R10 CROSSBAR (FRAMFAB)
http://nikefootball.nike.com/nikefootball/tiempo/viral/

Trabalhos brasileiros em Cannes

Aproveito para compartilhar com vocês os trabalhos brasileiros que concorreram em Cannes este ano. Acredito que isso diga muito mais sobre o trabalho brasileiro do que somente os trabalhos premiados. Veja por ordem alfabética.

141 Brasil
http://www.141worldwide.com.br/maesdase

AG407
www.ccsp.com.br/busca/busca.php?t=ag407&SearchArea=novo&p=2#nav

AgenciaClick
http://www.okiki.net/2006/revistaponteaerea/sprj/en
http://www.okiki.net/2006/ibta/yourule/en
http://www.arehumba.net/2006/cocacola/queimandocalorias/en/
http://www.arehumba.net/2006/caixa/cadeiraderodas/en
http://www.arehumba.net/2006/cocacola/jogodacidade/en
http://www.arehumba.net/2006/cocacola/partitura/en
http://www.arehumba.net/2006/estadao/forum/en
http://www.arehumba.net/2006/estadao/certoouerrado/en
http://www.kodoish.com/2006/multibras/purificador/en
http://www.okiki.net/2006/revistasexy/drag/en
http://www.okiki.net/2006/revistasexy/shake/en
http://www.okiki.net/2006/ibta/tapete/en
http://www.okiki.net/2006/fiatpalior/nolimite/en
http://www.okiki.net/2006/indt/born/en
http://www.kodoish.com/2006/brastemp/chorinho/en
http://www.okiki.net/2006/indt/borncel/en
http://www.okiki.net/2006/indt/marionete/en
http://www.arehumba.net/2006/bradesco/terminal/en
http://www.arehumba.net/2006/bradesco/horizonte/en
http://www.okiki.net/2006/revistasexy/campanhateen/en
http://www.kodoish.com/2006/revistasexy/malhacao/en
http://www.kodoish.com/2006/revistasexy/espirro/en
http://www.kodoish.com/2006/macfestas/margecel/en
http://www.kodoish.com/2006/brastemp/quentexfrio/en
http://www.kodoish.com/2006/brastemp/h2o/en
http://www.kodoish.com/2006/consul/spinning/en
http://www.kodoish.com/2006/runway/flexao/en
http://www.kodoish.com/2006/runway/fortao/en
http://www.kodoish.com/2006/runway/mouselento/en
http://www.kodoish.com/2006/umcapoeira/site/en
http://www.kodoish.com/2006/umcapoeira/capoeira/en
http://www.kodoish.com/2006/werner/site/en
http://www.arehumba.net/2006/fiatpalior/perna/en
http://www.okiki.net/2006/fiatidea/site/en
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http://www.arehumba.net/2006/sky/campanhaentrandoemcampo/en
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ALMAP
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Dentsu Latin America
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Draft
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DM9
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F/NAZCA
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Fabraquintero
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http://www.fabraquinteiro.com.br/cannes2006/hairagain.htm

Fischer
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Giovanni
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Gringo/Garage
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Gringo
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JACR&C
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JWT
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KWEAD.Com
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LewLara
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McCann online
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Ogilvy
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Publicis
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Rapp Digital
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Wednesday, June 21, 2006

Parabéns brasileiros!

Depois de muito trabalho aqui no julgamento do Cyber Lions queria dizer algo para essa querida audiência, afinal o nosso mercado deve ser tratado com muito carinho.
Quero parabenizar a todos os talentosos brasileiros que acima de tudo têm coragem de entrar em campo para jogar, tanto os nossos amigos que estão lá fora jogando em outras seleções, quanto os que jogam hoje no Brasil e trouxeram 9 leões.

Parabéns ao Mazzariol e toda sua equipe, ao Simon e toda sua equipe, ao Piva e toda sua equipe, ao Alon e toda sua equipe, e a toda a minha equipe na AgênciaClick. Sabemos que sem um grande time de talentos nada disso acontece. Parabéns à Publicis, que entrou para jogar um jogo diferente do que está acostumada e trouxe mais um leão para o Brasil. Parabéns aos Youngs, Domênico, Caio e Silvio que ganharam o Cyber Lion. Enfim, parabéns a todos aqueles que continuam trabalhando para que o Brasil cada vez mais se torne uma referência mundial em criatividade interativa.

Aos amigos de fora que não tiveram tanta sorte assim desta vez, torcemos por vocês e, juntos como uma equipe vamos sempre fazer a diferença seja onde for.
À nossa torcida, continue incentivando sempre, porque é disso que o nosso mercado precisa, ser respeitado e é por isso que entramos em campo.
Mais uma vez, aos guerreiros que entram para jogar, parabéns pelo excelente desempenho.

Ufffa !!!!

Tudo decidido, tudo exaustivamente discutido.
Enfim, saímos de uma guerra, literalmente.
O resultado será divulgado daqui a pouco.

Tuesday, June 20, 2006

Decisões e discussões sobre websites


Quais os critérios utilizados ???
A prioridade é "Big Idea". O resto ajuda ou piora a conclusão.
Vídeo é um formato que já incorporou com naturalidade mais da metade dos sites que foram avaliados, não porque escolhemos sites que tinham vídeos, esse aspecto foi casual.

De qualquer forma o trabalho é insano, mas a discussão é muito rica mesmo.
Cada dia é uma experiência de 20 dias em um.
http://www.20lives.com

Enfim, amanhã é outro dia. Vou ouvir música até dormir. Se você tem tempo sobrando pode experimentar criar as suas próprias usando esse recurso, http://www.pjotro.com/

Fique a vontade.

Monday, June 19, 2006

Sobre o Blog - audiência













Só por curiosidade hoje dei uma olhada na audiência do blog e resolvi compartilhar a informação com vocês. Apesar de só conter "post" em português já existem outras pessoas de outros lugares do mundo acompanhando o que acontece por aqui !

Jurados Cyber



No fundo todo mundo gosta de se sentir um pouquinho brasileiro.
Esse foi o clima do dia aqui no jurado Cyber no Pallais.
Honrados em vestirem a nossa camisa da esquerda para direita .
Colleen (EUA), Lars (Dinamarca), G (Polônia), Steve(Canada), Olaf (Alemanha), Yasuharu (Japão), Eu, Anitra (Austria).
Alguns outros que estavam com a camisa não tiveram coragem de aparecer na foto para não terem problemas nos seus países de origem.
Salve pessoal ...

Sunday, June 18, 2006

Viral - há controvérsias

Fiquei impressionado com a quantidade de filmes virais inscritos. Agora, também tem muita gripizinha fraca que não pega em ninguém, mesmo com grande produção. Tem também um mix de ingenuidade com coisa que só mudou de tamanho e formato.
A boa percepção pessoal é que o brasileiro tem uma mão boa pra fazer isso.

Jantarzinho conterrâneo


Tão boa quanto a troca de experiência no juri de Cannes é a troca de "causos engraçados" dos bastidores.

A cidade no seu último de "tranquilidade" nos reservou um jantar bem divertido.
Nada como a informalidade.

Da esquerda para direita. Rui, Geraldo, Keka, Mário, Paulo, Otávio e Eu.

Saturday, June 17, 2006

Outros pontos de vista - Blogs de outros jurados ;)


Muito engraçado, hoje descobri que outros jurados estão fazendo a mesma coisa, blogando o dia a dia ;)

Esse fotoblog é do Matt, o jurado australiano. Fotos do nosso dia a dia.
http://www.viewmcsaatchi.com.au/extranet/sites/s4368/



E esse é o blog do Erwin, o belga gente finíssima, inteligente pra caramba, respeitadíssimo na Bélgica e completamente doido como falei. Não sei se vai dar pra entender alguma coisa, mas aí vai.
http://www.digimedia.be/cannesblog.asp

Para ficar intrigado - Banda nova


Pra quem não conhece, segue uma dica de "música". Não faz o meu gênero musical, é um rock meio farofa, mas é muito divertido, principalmente se você é pego de surpresa e não sabe do que se trata.
http://www.coqroq.com

Friday, June 16, 2006

Relax - Dica de bom restaurante


Pra quem tá vindo pra cá, tem um restaurante super-gostosinho com comida leve e diferente. É o 314, que fica atrás do Carlton.
Ao lado, segue a foto de um jantar informal com a galera que também descascou batata o dia todo.

Mais um dia pesado - Interactive Campaigns



Dia de Campanhas interativas. As coisas estão realmente mudando. Idéias fortes, grandiosas, poderosas e o mais incrível, interatividade como comunicação de massa. Muita coisa nascendo da interatividade e indo para outros meios ou nascendo junto. É notório quando a coisa "interativa" é forçada, não rola, fica parecendo internet de 1999. Por outro lado é impressionante o poder da comunicação quando a essência de tudo criativamente nasce integrado e interativo. Porém não dá pra dizer que isso acontece genericamente, na verdade tem uns caras que tem o dom pra fazer isso. Pra bom entendedor menos que uma palavra basta, talvez duas letras.

Enfim, tirando as peças, os sites, os virais, as aplicações de celular e os vídeos, são mais de 200 campanhas interativas de todas as naturezas que você puder se imaginar. Interações que se projetam nos telões gigantes da Timesquare, mensagens personalizadas assistidas na TV, ouvidas no rádio, enfim, começa por aí o que eu estou querendo dizer. Interação que vira fato, notícia, que tem conteúdo e história pra contar, que mexe na vida das pessoas, enfim, definitivamente, campanha interativa não tem mais nada a ver com fazer up-loadzinho da fotinha pra mandar por webcardzinho pra mamãezinha.

De qualquer forma, a criatividade pura e simples foi essencial pra contar o valor de todas essas coisas. Se a campanha não começa bem no banner, bau-bau, a nota já sai ruim dali mesmo e ninguém vê o resto. Trocando em poucas palavras não tem malabarismo de mídia que substitua a boa e velha criatividade. Vi muita ação megalomaniaca vazia de conceito indo pro buraco. Felizmente no Cyber-Lions prevalece o critério da criatividade.

Bem, depois de ver mais de 200 cases de campanha com no mínimo 5 peças cada uma, vou largar o computador e trocar o meu relógio por um de ponteiro, chega de digital por hoje. Melhor ainda, nada de relógio.

Amanhã é outro dia. Vou aproveitar que aqui só anoitece 9 e meia e vou dar uma volta com pessoal.

Thursday, June 15, 2006

A Normandia é aqui

Horas, horas e horas com fone no ouvido, avaliando uma quantidade infinita de trabalhos. Infinita mesmo…
Como é o primeiro dia, é melhor começar pelo mais difícil, centenas e centenas de websites. Vamos deixar as peças de mídia online mais pra frente.
A única coisa que dá pra dizer é que a copa realmente fez o que eu havia imaginado, uma guerra entre marcas na internet.

Sobre trabalhos, percebe-se que em alguns países a internet já absorveu completamente o broadcast. O interessante é que a maioria do conteúdo é exclusivo. Por outro lado, na maioria dos casos, quando não há interatividade naturalmente não funciona. É como ouvir música pela televisão, sentado no sofá olhando pro nada.

A primeira fase da avaliação é totalmente individual, por isso essa é a disposição da sala.

Diferença ao longo do dia



Antes (9:00)











Depois (19:50)