Thursday, June 11, 2009

traditional media or traditional mind

Todo mundo tem criticado a mídia impressa impiedosamente. É bem verdade que o modelo de negócio baseado na venda de jornal, de papel, também não tem dado os sinais mais otimistas do mundo.

Eu particularmente não gosto muito dessas especulações que profetizam o fim das coisas boas. Mas negar que existe algum sentido nessa especulação também é ingenuidade. A Gazeta Mercantil por exemplo, infelizmente foi-se. O New York Times assumiu de vez a corrida alucinada na transformação do seu business de papel em conteúdo transmídia e vem de fato construindo uma fantástica plataforma de informação utilizando os meios mais diversificados, ricos e flexíveis possíveis.

Para piorar, no cenário de hoje, cinco minutos são suficientes para uma notícia ficar velha e além de tudo isso as pessoas estão de fato sujando menos as mãos em papel e tinta. Por incrível que pareça, eu confesso que ainda tenho o hábito de tomar o café da manhã folheando aquelas páginas grandes e difíceis de manusear. Gosto de ler os colunistas e ver o ponto de vista editorial, não só os fatos em si. Até porque realmente não acompanho fatos por jornal.

Mas a verdade é que não devemos ter preconceito ou generalizar. Por exemplo, existe algo mais útil do que jornal em metrô? O contexto às vezes se torna mais importante do que qualquer coisa, sem falar que o uso surpreendente e criativo da mídia em si já provoca um grande impacto. Vou repetir uma frase que usei no post passado e que vem muito bem a calhar nessa história que vou lhes mostrar. "Tradicional não é a mídia, mas o uso medíocre que na maioria das vezes se faz dela".


É exatamente por isso que eu faço questão de dividir esse case da AGE para OLLA com vocês.





2 comments:

Daniella Borges said...

Essa discussão me fascina. Defendo a coexistência de todas as mídias. Afinal, quando a televisão surgiu, os mais afoitos decretaram o fim da televisão e, agora, o jornal impresso é que “morreu”. Então que eu tome ciência, porque gosto de saber o espaço que a notícia ocupou no jornal e com quais anúncios o texto dividiu a página. Afinal como vou saber a importância da notícia se, visualmente, não me certificar que ocupou páginas pares ou ímpares (mais caras); se está no topo da página ou no pé. Bem verdade que o formato tablóide ou standard, caem bem melhor no metrô. Uma pena que na Inglaterra, por exemplo, os formatos ajudam na proliferação de tipos como o “The Sun”.

Alan David said...

Esse case da AGe é muito bom, uma coisa para mim é clara, em qualquer meio tem que ter criatividade.
Que seja TV, impresso ou Web, se for uma campanha que envola o clientes vai ter potêncial.