
Mais do que nunca os institutos de pesquisa precisam rever seus conceitos de audiência. A maior prova disso se passou muito recentemente, quando a americana ABC lançou a terceira temporada da série Lost. Apesar dos dados divulgados relativos à audiência na televisão serem abaixo do lançamento da última temporada, nunca se viu tanto televisão pela web e nunca se baixou tanto um programa de televisão pela internet no mundo inteiro quanto Lost 3# season, sem contar as diversas cenas e partes dos epsódios no Youtube. O detalhe é que nada disso influencia os dados da audiência, nem mesmo as vezes em que uma programação de TV é agendada e gravada pelos sistemas de programação interativa mais comuns nos EUA como por exemplo o TIVO. A verdade é que a diversidade sobre o consumo de conteúdo agora também no formato vídeo é tão grande que o resultado da pesquisa tradicional de "audiência" tornou-se relativo. É como se houvessem tantas exceções de formatos não mensuráveis tecnicamente para a pesquisa, que não dá pra considerá-los mais exceções diante da expressividade.
Isso é apenas um dos pontos que tornam o conceito de audiência atualmente muito mais amplo. Mas isso é outra história, é conversa para outro "post".
Por enquanto ainda falando de Lost, confesso que faço parte dessa audiência não contabilizada, além de ter comprado as temporadas oficiais em caixinhas bonitinhas, copio cada novo epsódio que é lançado. São experiências completamente diferentes.
Gosto de assistir as histórias dos personagens e observar a construção deles, que na minha opinião é o grande lance da série. Os mistérios são legais, interessantes, direção artística inteligente, mas sem querer jogar água fria, sinto que podem criar um monstro maior que o argumento final. Isso aconteceu com Matrix e foi meio decepcionante.
Para quem mora nos Estados Unidos. Enjoy. it's free!
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