Sunday, August 10, 2008

Speedboats X Transatlantic cruise

Semana um bocado trabalhosa


Não há como negar, cada vez mais, as marcas precisam de agilidade e proximidade para promover contatos mais ricos com as pessoas. Cada vez menos as marcas podem se dar ao luxo de depender do decantamento da mensagem que vem da mídia de massa para promover as suas conexões. Daí surge uma metáfora maluca para exemplificar essa nova tendência. Speedboats X Transatlantic cruise

O que são os speedboats? "lanchas velozes". Várias iniciativas de marca (ações criativas) conectadas estratégicamente que ocorrem durante os 365 dias por ano, diversificando a conversa e criando uma experiência com o consumidor mais interessante a cada circunstância, construíndo assim um relacionamento que se mantém sempre quente, rico e acima de tudo capaz de assumir mudanças de rotas, ajustes ou ainda adequação de planos conforme as condições metereológicas.




O que é um transatlantic cruise? "navio transatlântico". Nessa metáfora esse é aquele modelo de comunicação baseado em um único grande movimento em que toda a estrutura e investimento dão forma a uma única expressão de comunicação, onde a frequência na verdade é só baseada na repetição de mensagens em diversas mídias em vez de ser baseada na diversidade da experiência. Hoje em dia esse modelo tende a ser banal, frio e o mais perigoso, apresentar grande dificuldade para mudar rotas face a condições metereológicas desfavoráveis.

Pois é, com isso a gente vê que de fato não é só o consumidor que muda de hábitos. As grandes marcas estão revisando também os seus hábitos.

É verdade que o trabalho criativo se tornou muito mais amplo, confesso que também se tornou muito mais divertido e nem por isso menos responsável ou trabalhoso ;)

Sunday, August 03, 2008

Companheiros de batalha (criação)

Fred Siqueira (lááá atrás) - um talentoso caruaruense que estudou design em Recife, veio para São Paulo como designer de mídias digitais, passou pela Urbana e instalou-se na AgênciaClick antes mesmo dela completar 1 ano. Saiu, passou 1 ano na Age e voltou para a Click, onde passou a fazer parte da tropa de elite como diretor de arte. Após anos de casa, caiu na tentação dos convites dos americanos para desenvolver projetos e iniciativas para grandes marcas em São Francisco e, depois de trampar na Organic em São Francisco foi para a AKQA. Tendo trabalhado e assimilado as vantagens de um mercado mais maduro, atendeu uma ligação de um candango que havia chegado a pouco de Londres - onde passou desenvolvendo uns trabalhos malucos - e lhe fez uma proposta para continuar fazendo a mesma coisa, só que na terra brasilis (pelo menos a maior parte do tempo). Yes!!! Como dizem os americanos - esse amante da arte popular brasileira topou e aqui está, dando uma pitada da sua alma brazuca sem igual a esse caldeirão.

Andréa (a menina de cabelo beterraba, aliás desculpe, vermelho!) - carioca sem vestígios, passou 10 anos no Canadá onde se tornou uma das pessoas mais "polites" do mundo. Após trabalhar como redatora em diversas agências "offline" (como se chamavam antigamente) cansou do formato e encontrou aquele candango esquisito da outra história. Só que isso aconteceu também anos atrás, ainda em Brasília, e aconteceu exatamente no momento em que um candango estava montando um time que misturasse a experiência de pessoas nativas no digital com outras pessoas que tinham bastante experiência em propaganda tradicional, mas estavam inquietas e cansadas do formato, ou melhor, de formato. A afinidade no trabalho em dupla (diretor de arte/redator) lá no cerrado já era boa desde o início, o que rendeu o primeiro leão de ouro de Brasília. Depois de certo tempo, também deixou a cidade, convidada pelo mesmo candango e veio para São Paulo - onde continua baseada até hoje, porém agora vivendo em simultâneos fusos horários junto com os dois, o caruarense e o candango.

O candango (de branco) desde o ano passado acabou desenvolvendo, na marra, várias habilidades como: entender o sotaque escocês do Mark da Glue, saber onde se come bem em Londres, induzir ingleses a trabalharem após o horário normal sem mau-humor (num pub isso é fácil), fazer brainstorms com suecos como se fossem latinos (tudo bem, o Matias é uma exceção, eu confesso que tô roubando no jogo), fazer roughs de campanhas e projetos à mão e eles serem aprovados junto aos clientes que possuem uma cultura completamente diferente de nós, entre outras coisas. De fato, tudo isso não é mesmo muito fácil, mas o maior desafio mesmo ele ainda não conseguiu vencer: viajar sem morrer de saudades do seu molequinho de 1 mês e meio de idade e da mãe dele.

Mas o candango tem certeza que a partir de agora conta com esses companheiros de batalha. Ou seja, ganha apoio e a sua vida tende a ser mais normalzinha (tem alguém querendo se enganar?). Puta lorota, o trampo aumentou bastante, mas confesso que não tá nada ruim. Ao contrário, tem sido muito bom enfiar a colher e engrossar o caldo das iniciativas globais do grupo (Isobar) com o tempero de criatividade brasileira.

Sumiço temporário

Enfim, não tinha como ser diferente. Filho recém-nascido, licença paternidade com pedacinho de férias, trabalho com equipes em diferentes fusos horários, viagens, pitch, pitch e mais pitch. Não tinha como não ficar longe por um tempo.

Acho que agora não será diferente, mas pelo menos vou voltar a postar em meio a tanta maluquice.

Aproveitando, olhem isso aqui. é uma das coisas mais fantásticas que eu já vi.