Monday, December 18, 2006

You Tube - TV on demand

Que hoje em dia o You Tube já se tornou o "canal" preferido de muita gente não há dúvida. Eu mesmo tenho preferido zapear os milhões de assuntos que tenho interesse pelo YouTube do que zapear uma programação por canais de TV aberta. Na verdade, estou a caminho de instalar um computador só pra servir entretenimento na Tv de casa.
Com tudo isso, muitas coisas diferentes parecem estar acontecendo.
Veja essa matéria interessante na wired sobre o YouTube

http://www.wired.com/wired/archive/14.12/youtube.html

Saturday, December 16, 2006

Second Life - um fenômeno inexplicável



Motivado pela discussão no blog do Michel aproveito para comentar um pouco sobre o fenômeno "Second Life". Porém, de um ponto de vista mais bastidor. São praticamente 2 fenômenos em um.

É fato que o ambiente virtual SL tem sido um fenômeno em crescimento de participação. O Brasil mesmo em pouco tempo passou do décimo quarto para o quarto país que mais popula o Second Life. A taxa de crescimento global é exponencial, da mesma forma a sofisticação do próprio mundo virtual e suas possibilidades. Isso tudo sem contar com a quantidade de horas que as pessoas deixam de viver em suas “First Life” para viver lá.

Por outro lado é engraçado que o fenômeno não tenha aderência a um público específico, os criativos das agências interativas, por algum motivo espontâneo, seja no Brasil ou fora, a maioria das pessoas que trabalham com criação interativa não sentem a menor atração pessoal pela utilização natural do SL. Pude comprovar isso inclusive no Creative Social, reunião em Londres com 30 interactive creative directors de diversos países do mundo. Os sentimentos de quase todos eram os mesmos, seguido da frase “eu não tenho saco pra passar muito tempo Second Life”.

Porém, uma coisa é fato, ninguém é bobo nem ingênuo em ignorar o movimento de aderência ao meio e principalmente não tentar entender os motivos que tornaram Second Life um hábito cada vez mas frequente. Não é pouco óbvio também que o assunto tenha se tornado pauta em agências no mundo inteiro, seguida inclusive de ações “marcação de território”.

Aí é que está o primeiro desafio: abstrair do gosto pessoal sobre a ferramenta. O segundo buscar não só as respostas para esse crescimento imensurável, mas também se motivar a criar os motivos pelos quais o ambiente pode ser bem mais interessante. O espaço está aberto e aproveita quem quiser.

Aproveito para deixar algunss pontos concluídos sobre SL no encontro de Londres.


Five big points:

1. MMOGs are not a fad. Consumers, particularly in Asia, spend a scary amount of time playing them. (A Malaysian city is introducing a curfew for online gamers in a bid to stem a rise in the number of addicts.) These environments will evolve and eventually have mass appeal throughout the world.

2. Brands and their agencies need to keep up with contemporary culture and lifestyles. It’s natural for brands to have an appetite to ‘be’ where their consumers are hanging out. Our role as digital agencies is to make sure that brand’s communications are relevant to the environment, have real value and are implemented sensitively. (See BBH story for how not to do it)

3. The territory for in game advertising is up for grabs. Our industry or the game developers are well positioned to own that territory first. We felt, however, that digital creative industry would probably get there first. Our preoccupation as an industry is getting our clients brands into interesting places whereas the gaming industry is focussed on making the games themselves. Which leads us naturally onto:

4. This whole area will really take off when game developers start think of themselves as media owners and productise ‘spaces’ for brands to utilise in their games. I suppose our industry can accelerate that process by pestering them!

5. Whatever form in game advertising takes it needs to be implemented carefully and sensitively to provide real value to the end user. Finding an intelligent way to integrate a brand’s values into an environment so they enhance the experience rather than compete or detract from it is the challenge we face.

Tuesday, December 12, 2006

Um retrato do atual cenário da criação interativa no mundo



Recentemente tive a oportunidade de participar de um encontro em Londres bastante interessante chamado Creative Social.
Creative Social é um evento no mínimo diferente de todos os outros da indústria da comunicação. Não é um evento para mídia, nem para premiações, não é acessível via pagamento de inscrição e nem tem objetivo de mostrar coisa alguma para o mercado.

É um encontro semestral entre os responsáveis pela criação das agências interativas de renome no mundo para trocar experiências, informações, dicas e discussões em torno do aprimoramento do trabalho criativo. As pessoas são convidadas individualmente de acordo com as suas experiências de trabalho com o único objetivo de oxigenar e compartilhar as experiências. Para isso além das atividades de grupo ocorrem também alguns bate-papos com pessoas criativas de outras áreas completamente diferentes da propaganda ou do circuito tradicional. Para entrosamento o evento começou com cada uma das quase 30 pessoas apresentando um trabalho pelo qual tenha tido orgulho de ter desenvolvido nos últimos seis meses. Claro que levei o Cinema Interativo da Fiat, que por ventura fez muito sucesso ;)

Uma coisa interessante foi observar que de certa forma o mundo interativo anda em sincronia entre Europa, América do Norte e América do Sul, mais precisamente o Brasil. Cada um com suas particularidades de escala e estilo porém muito alinhados por alguns fatos interessantes, independente do julgo certo ou errado.

A maioria das agências presentes no encontro mesmo sendo conhecidas pelo mercado como “digitais” tem passado pela prática de serem brifadas por seus clientes para criarem conceitos criativos e soluções de comunicação independente de natureza online ou offline. Isso tem acontecido principalmente quando esses clientes buscam uma proposta de comunicação mais ousada ou mais moderna. Neste ponto não existe diferença de especialidade criativa, até porque isso seria um contra-senso com a própria profississão. O que existe de fato é uma nova geração de profissionais que foram treinandos num mundo durante anos para desenvolverem um trabalho que tivesse consistência conceitual, qualidade criativa notável, estrapolasse o meio do qual terá exposição e ainda desse condições do consumidor reagir a essa comunicação mesmo com budgets muito baixos. É bem verdade que não dá pra generalizar, no mercado existem agências de todos os níveis, umas mais maduras e extremamente profissionais e as nem tanto, como acontece em todos os nichos da indústria da comunicação.

O fato é que alguns clientes começaram a perceber que hoje muitos desses profissionais não estão fazendo só banners de 12k com qualidade, estão utilizando esse treinamento-ninja, prática e cultura para desenvolverem circunstâncias criativas envolventes, independente de limitações ou formatos, como por exemplo, filmes de todas as metragens, games, anúncios, outdoors interativos, quiosques, ações de marketing direto, de guerrilha, sites, email marketing, etc.

Outra novidade comum é que mesmo na Europa e nos Estados Unidos, assim como no Brasil a prática de agências ou departamentos offline convidarem “interactive creative teams” para oxigenarem seus staffs com abordagens ou ações inusitadas tem sido uma prática comum, principalmente em concorrências, pelo simples fato de que essa oxigenação geralmente tem criado o diferencial. Enfim, certo ou errado, gostando ou não gostando essa realidade tem sido um fato em diversos países. Os questionamentos que essas coisas levantam formam um conjunto de pontos para reflexão e cada um conclui como quiser ;)

Sunday, December 03, 2006

Fato inédito na comunicação brasileira - Agência do Ano 2006 é interativa

Pela primeira vez na história uma agência interativa é eleita Agência do Ano independente do fator online ou offline num festival de comunicação. A AgênciaClick é a Agência do Ano do 39º Prêmio Colunistas Brasil após julgamento realizado neste sábado. Após ter faturado 1 GP, 5 ouros, vários pratas e bronzes a AgênciaClick conquista o título de Agência do Ano.


Parabéns a todos envolvidos direta ou indiretamente.
Posso dizer que pra mim essa é uma vitória de todos aqueles que aprenderam a trabalhar num ambiente desafiante, buscando sempre quebrar paradígmas, criar conceitos consistentes, se superar criativamente e ainda proporcionar algum tipo de reação ao consumidor. É uma conquista do mercado interativo, cada vez menos sectarizado, cada vez mais maduro, valorizado e integrado às estratégias de negócio e comunicação dos clientes.

Observações sobre as peças:
- A peça "Camiseta" que levou ouro para SKY faz parte da campanha de varejo que trouxe o maior índice de conversão de clientes através da internet.
- "Chorinho" para Brastemp, traz um jingle e vídeo desenvolvidos exclusivamente para internet.
- "Dorminhoco" para Coca-Cola é um game irônico que materializa o benefício "menos de 1 caloria" de forma envolvente e inovadora.
- "Mude o mundo a sua volta" é uma peça para Fiat, que marcou no ano passado uma das maiores campanhas da história da internet brasileira.
- Por fim uma peça maravilhosa criada em Brasília pela equipe do Raphael Vasconcellos para a WWF também foi premiada com ouro.


Imagem histórica - Cinema interativo



Eu sei que já havia feito um post desse projeto, mas essa imagem precisava ser publicada.
É a imagem de uma revolução. A foto foi tirada na primeira exibição do filme interativo da Fiat no cinema. É o momento em que as pessoas interagem com o roteiro pelo celular materializando o filme em tempo real.
Foi maravilhoso presenciar a reação das pessoas e tudo funcionando, controle-remoto (celular), projeção (imagem/som) e história (risadas). Confesso que foi uma das maiores realizações profissionais, sem preço.

Valeu cada uma das 32 vezes que reescrevemos as instruções no trailer e todos os testes de usabilidade na marra que nos deram segurança pra chegar ao modelo final. Valeu cada segundo dos dias de discussão, paus, sorrisos e quase lágrimas por causa de preciosismo em cima dos roteiros, né Gaby e Ju ;) Sem falar do Rodrigo Meirelles e seus malabarismos, que além de um grande parceiro, traz um talento congênito (hehe) e ainda faz parte do time que tá afim de fazer a diferença, e faz muita diferença. Valeu também Fernando Meirelles por ter acreditado na iniciativa e ser um cara que tá preocupado em botar a bola pra frente. Por fim, claro, Ciaco e toda a equipe da Fiat. Enfim, conseguimos. O filme tá na praça em SP e no Rio, fazendo o mais importante, todo mundo se divertir com uma boa história, de uma forma diferente e participativa.

Justiça seja feita: Matheus e Gui. Vcs acreditaram e fizeram acontecer.

Saturday, December 02, 2006

No vermelho - Feliz Natal

Uma iniciativa pra lá de ousada.
E quem disse que marcas tradicionais não podem criar novidades e principalmente se valer de linguagens mais interessantes para envolver o consumidor num repertório de informações e entretenimento que comunicam valores e conceitos de uma forma muito mais envolvente e inusitada.
Rapha, Mateus, Cynara e cia. Parabéns.

http://www.novermelho.com.br/